Teve seu início em período conturbado por batalhas e estendeu-se de 218 a.C. a 31 a.C. A priori, Roma não pretendia grandes conquistas, somente manter seu domínio sobre a Itália, mas para isso era necessário defender-se dos perigos que ameaçavam suas fronteiras e, assim sendo, eliminou tais ameaças ao preço de uma grande dívida nacional. Estando o sul da Itália devastado não só pela guerra como também pelas conseqüências políticas, eram necessárias novas áreas para produzir. E Roma tendo sua autoridade restabelecida, executou então um confisco de terras dos estados aliados, novamente dominados, como punição.
Havendo grande volume de capital privado acumulados durante a guerra por fornecedores do exército e a antiga classe dominante sendo obrigada por lei a investir em terras, geraram-se os fatores que levaram a dedicar-se então as atividades lucrativas nascentes da época que era a criação de ovelhas e gado bem como o cultivo de árvores frutíferas (oliveiras e a vinha), do qual o produto assegurava bons lucros no mercado. E este último era proporcionado pelo crescimento das cidades fruto do despovoamento do campo, com a procura da segurança e das atrações da vida urbana.
Sinalizando que a mão de obra para as novas culturas era a mão de obra escrava (prisioneiros de guerra e civis raptados nos distúrbios), que em sua primeira experiência mostrou dois fatores positivos, sendo o primeiro a exploração ao extremo e em segundo a isenção de recrutamento militar. A revolução econômica do século II a.C. teve o intuito de maximizar a produção da terra visando lucros em substituição da agricultura subsistêncial.A força de trabalho camponesa romana em geral estava ocupada em formar os enormes exércitos, que se dedicava a suas frentes abertas de batalha. E mais, o Império Romano, que tentava governar sem um exército profissional ou um serviço civil profissional e com este conservadorismo apenas favoreceu homens de negócios predatórios o que levou os camponeses que sustentavam o exército ao fracasso acarretando no declínio do potencial militar de Roma no curso do século II a.C.
O que culminou a uma tentativa de reforma agrária radical. Onde Tibério e Caio Graco tentaram implantar tal reforma, mas ambos morreram antes de obter sucesso. A redistribuição quando consolidada não produziu os efeitos previstos pelos Gracos, muito pelo contrário, gerou distúrbios internos. A partir daí, Caio Mario iniciou um programa de recrutamento de sem-terras que estavam isentos do serviço militar em troca de uma recompensa em terras expropriadas. Toynbee salienta, porém, que os soldados contemplados com os lotes de terra perdiam gosto e o jeito para trabalhar nelas.
Em 90-80 a.C e 49-31 a.C travaram-se guerras civis romanas, os camponeses exigiam terras, os aliados latinos e italianos buscavam a cidadania romana e os “generais políticos”, o poder. A aristocracia romana, a priori, mostrava-se incompetente para gerir tal situação. Roma penava com as revoltas de escravos, guerras civis e invasões “bárbaras”. O principal fornecedor de escravos era o comércio pirata, que fortaleceu-se após Roma esmagar a monarquia selêucida que, com sua frota enfraquecida, deixou o mediterrâneo livre.
O governo ptolomaico também sofreu com as insurreições armadas e com a desobediência civil de ordem pacífica. A vida da monarquia selêucida também não andava nada fácil, e os motins populares tornaram-se mais freqüentes após a a derrota para os romanos na guerra de 192-190 a.C. Após um custoso acordo de paz em 189 a.C o governo selêucida se via endividado e com extrema dificuldade de se reerguer.
O processo de helenização imposto por Antíoco IV, encontrou uma gigantesca pedra no sapato, que foi a incompatibilidade de relacionamento com a cultura judaica, a qual respondeu severamente. Esse fatal encontro entre os judeus e o helenismo originou o cristianismo e o islamismo que até hoje são potências religiosas. O mundo helênico despertava o interesse dos “bárbaros” que foram beneficiados com a queda dos persas. A “agonia” do helenismo, termo constantemente utilizado por Toybee, que tinha tomado imensas proporções atingindo regiões com a Índia e a costa atlântica da Europa, agora parecia chegar em sua última fase. As guerras civis foram cessadas em 31 a.C, quando Otaviano César venceu Marco Antônio em Áccio.
Havendo grande volume de capital privado acumulados durante a guerra por fornecedores do exército e a antiga classe dominante sendo obrigada por lei a investir em terras, geraram-se os fatores que levaram a dedicar-se então as atividades lucrativas nascentes da época que era a criação de ovelhas e gado bem como o cultivo de árvores frutíferas (oliveiras e a vinha), do qual o produto assegurava bons lucros no mercado. E este último era proporcionado pelo crescimento das cidades fruto do despovoamento do campo, com a procura da segurança e das atrações da vida urbana.
Sinalizando que a mão de obra para as novas culturas era a mão de obra escrava (prisioneiros de guerra e civis raptados nos distúrbios), que em sua primeira experiência mostrou dois fatores positivos, sendo o primeiro a exploração ao extremo e em segundo a isenção de recrutamento militar. A revolução econômica do século II a.C. teve o intuito de maximizar a produção da terra visando lucros em substituição da agricultura subsistêncial.A força de trabalho camponesa romana em geral estava ocupada em formar os enormes exércitos, que se dedicava a suas frentes abertas de batalha. E mais, o Império Romano, que tentava governar sem um exército profissional ou um serviço civil profissional e com este conservadorismo apenas favoreceu homens de negócios predatórios o que levou os camponeses que sustentavam o exército ao fracasso acarretando no declínio do potencial militar de Roma no curso do século II a.C.
O que culminou a uma tentativa de reforma agrária radical. Onde Tibério e Caio Graco tentaram implantar tal reforma, mas ambos morreram antes de obter sucesso. A redistribuição quando consolidada não produziu os efeitos previstos pelos Gracos, muito pelo contrário, gerou distúrbios internos. A partir daí, Caio Mario iniciou um programa de recrutamento de sem-terras que estavam isentos do serviço militar em troca de uma recompensa em terras expropriadas. Toynbee salienta, porém, que os soldados contemplados com os lotes de terra perdiam gosto e o jeito para trabalhar nelas.
Em 90-80 a.C e 49-31 a.C travaram-se guerras civis romanas, os camponeses exigiam terras, os aliados latinos e italianos buscavam a cidadania romana e os “generais políticos”, o poder. A aristocracia romana, a priori, mostrava-se incompetente para gerir tal situação. Roma penava com as revoltas de escravos, guerras civis e invasões “bárbaras”. O principal fornecedor de escravos era o comércio pirata, que fortaleceu-se após Roma esmagar a monarquia selêucida que, com sua frota enfraquecida, deixou o mediterrâneo livre.
O governo ptolomaico também sofreu com as insurreições armadas e com a desobediência civil de ordem pacífica. A vida da monarquia selêucida também não andava nada fácil, e os motins populares tornaram-se mais freqüentes após a a derrota para os romanos na guerra de 192-190 a.C. Após um custoso acordo de paz em 189 a.C o governo selêucida se via endividado e com extrema dificuldade de se reerguer.
O processo de helenização imposto por Antíoco IV, encontrou uma gigantesca pedra no sapato, que foi a incompatibilidade de relacionamento com a cultura judaica, a qual respondeu severamente. Esse fatal encontro entre os judeus e o helenismo originou o cristianismo e o islamismo que até hoje são potências religiosas. O mundo helênico despertava o interesse dos “bárbaros” que foram beneficiados com a queda dos persas. A “agonia” do helenismo, termo constantemente utilizado por Toybee, que tinha tomado imensas proporções atingindo regiões com a Índia e a costa atlântica da Europa, agora parecia chegar em sua última fase. As guerras civis foram cessadas em 31 a.C, quando Otaviano César venceu Marco Antônio em Áccio.
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